Skip to content

CHAPECÓ: UMA CIDADE, MUITAS HISTÓRIAS

 

 

Em parceria com a Unochapecó e o Ceom, Luciane e Marcilei promovem seminário que celebra a diversidade histórica e cultural de Chapecó em seu centenário

 

 

DSC04409

 

 

Dos tempos em que indígenas, negros e caboclos cuidavam da terra, a agricultura familiar e camponesa predominavam na economia e o comércio exterior era baseado no transporte de fumo e de erva-mate pelo rio Uruguai até a Argentina; da origem do nome “Chapéu de cipó” até o centenário de emancipação político-administrativa. História de homens e mulheres que construíram Chapecó foram contadas no seminário “A construção política de Chapecó”, organizado pelos mandatos da deputada estadual Luciane Carminatti e da vereadora Marcilei Vignatti, na noite da última quinta-feira (29).

 

O evento, realizado em parceria com a Unochapecó e o Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom), no Salão de Atos da universidade, reuniu mais de 250 pessoas, entre estudantes, professores e a comunidade para debater o tema: “as manifestações étnico-culturais, ocupação territorial e o modelo de desenvolvimento”.

 

 

????????????????????????????????????

 

 

Na mesa de debates, os doutores Leonel Piovezana, Arlene Renk e Darlan Kroth, pesquisadores importantes no registro da história do município, discorreram sobre o processo de colonização, desenvolvimento econômico e crescimento do município, o momento da chegada das colonizadoras e a marginalização dos moradores originários de Chapecó. De acordo com a doutora em Antropologia, professora Arlene, caboclos, negros e índios foram considerados intrusos e, portanto, as colonizadoras os tiraram de suas terras a fim de “limpar a área” – narrativa essa que não é contada na versão oficial. “A história de Chapecó tem dois lados, mas só se conta uma. Se hoje talvez os caboclos ocupam espaço de menor escolarização e de menor prestígio social, se deve à raiz da nossa colonização. Os 100 anos de emancipação são apenas um pedaço da história do município, desde 1917 e que são os 14 mil quilômetros de Chapecó. Mas tem muito mais a contar”, relatou.

 
No público, registros como o de Augusto da Aldeia Condá, que conta a origem do nome Chapecó, como viviam seus antepassados e como foram excluídos da área central e realocados em terras distantes. Ou então a história da dona Carmen e da dona Rosa do Faxinal dos Rosas, caboclas orgulhosas das suas origens, que superaram dificuldades e representam hoje a força das mulheres chapecoenses, em defesa da vida e da terra. O Conrado, do Movimento Negro, e o Naun, haitiano estudante do curso de Letras da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), ambos refletindo sobre o futuro da cidade centenária: a Chapecó em construção e a que queremos construir.

 
“Momentos assim evidenciam o quanto é ampla a riqueza cultural da nossa terra, um patrimônio que pertence a todos nós”, enfatiza Luciane. Para a deputada, reconhecer a pluralidade de vozes e histórias que fazem parte da construção do município é fundamental para refletir sobre os próximos 100 anos. “Todos nós sonhamos com uma cidade inovadora, com qualidade de vida, mas acima de tudo inclusiva e que respeite a grande diversidade cultural que nos une. Com esses valores queremos construir a nossa Chapecó nos próximos 100 anos”.

 
Marcilei, por sua vez, destaca que o evento foi organizado exatamente para possibilitar que as vozes silenciadas na história oficial do município de Chapecó tivessem espaço. “Foi importante as contribuições dos professores Leonel, Arlene e Darlan, assim como da professora Mirian do Ceom, mas foi incrível a fala dos participantes. Negros, caboclos, haitianos, indígenas, mulheres e tantas outras representações que puderam contar detalhes da participação de seu povo na construção do município de Chapecó. Esse era o objetivo do Seminário” afirma a vereadora.

 
O Seminário, realizado em parceria com a Unochapecó e o Ceom, faz parte de uma série de eventos organizados pelos mandatos da deputada Luciane e da vereadora Marcilei. Outros estão programados, como o evento que discutirá a participação das mulheres no processo de construção de Chapecó.

 

 

Receba nossas novidades

Inscreva-se em nossa newsletter e acompanhe o dia-a-dia da Deputada Luciane Carminatti.

CHAPECÓ: UMA CIDADE, MUITAS HISTÓRIAS

 

 

Em parceria com a Unochapecó e o Ceom, Luciane e Marcilei promovem seminário que celebra a diversidade histórica e cultural de Chapecó em seu centenário

 

 

DSC04409

 

 

Dos tempos em que indígenas, negros e caboclos cuidavam da terra, a agricultura familiar e camponesa predominavam na economia e o comércio exterior era baseado no transporte de fumo e de erva-mate pelo rio Uruguai até a Argentina; da origem do nome “Chapéu de cipó” até o centenário de emancipação político-administrativa. História de homens e mulheres que construíram Chapecó foram contadas no seminário “A construção política de Chapecó”, organizado pelos mandatos da deputada estadual Luciane Carminatti e da vereadora Marcilei Vignatti, na noite da última quinta-feira (29).

 

O evento, realizado em parceria com a Unochapecó e o Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom), no Salão de Atos da universidade, reuniu mais de 250 pessoas, entre estudantes, professores e a comunidade para debater o tema: “as manifestações étnico-culturais, ocupação territorial e o modelo de desenvolvimento”.

 

 

????????????????????????????????????

 

 

Na mesa de debates, os doutores Leonel Piovezana, Arlene Renk e Darlan Kroth, pesquisadores importantes no registro da história do município, discorreram sobre o processo de colonização, desenvolvimento econômico e crescimento do município, o momento da chegada das colonizadoras e a marginalização dos moradores originários de Chapecó. De acordo com a doutora em Antropologia, professora Arlene, caboclos, negros e índios foram considerados intrusos e, portanto, as colonizadoras os tiraram de suas terras a fim de “limpar a área” – narrativa essa que não é contada na versão oficial. “A história de Chapecó tem dois lados, mas só se conta uma. Se hoje talvez os caboclos ocupam espaço de menor escolarização e de menor prestígio social, se deve à raiz da nossa colonização. Os 100 anos de emancipação são apenas um pedaço da história do município, desde 1917 e que são os 14 mil quilômetros de Chapecó. Mas tem muito mais a contar”, relatou.

 
No público, registros como o de Augusto da Aldeia Condá, que conta a origem do nome Chapecó, como viviam seus antepassados e como foram excluídos da área central e realocados em terras distantes. Ou então a história da dona Carmen e da dona Rosa do Faxinal dos Rosas, caboclas orgulhosas das suas origens, que superaram dificuldades e representam hoje a força das mulheres chapecoenses, em defesa da vida e da terra. O Conrado, do Movimento Negro, e o Naun, haitiano estudante do curso de Letras da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), ambos refletindo sobre o futuro da cidade centenária: a Chapecó em construção e a que queremos construir.

 
“Momentos assim evidenciam o quanto é ampla a riqueza cultural da nossa terra, um patrimônio que pertence a todos nós”, enfatiza Luciane. Para a deputada, reconhecer a pluralidade de vozes e histórias que fazem parte da construção do município é fundamental para refletir sobre os próximos 100 anos. “Todos nós sonhamos com uma cidade inovadora, com qualidade de vida, mas acima de tudo inclusiva e que respeite a grande diversidade cultural que nos une. Com esses valores queremos construir a nossa Chapecó nos próximos 100 anos”.

 
Marcilei, por sua vez, destaca que o evento foi organizado exatamente para possibilitar que as vozes silenciadas na história oficial do município de Chapecó tivessem espaço. “Foi importante as contribuições dos professores Leonel, Arlene e Darlan, assim como da professora Mirian do Ceom, mas foi incrível a fala dos participantes. Negros, caboclos, haitianos, indígenas, mulheres e tantas outras representações que puderam contar detalhes da participação de seu povo na construção do município de Chapecó. Esse era o objetivo do Seminário” afirma a vereadora.

 
O Seminário, realizado em parceria com a Unochapecó e o Ceom, faz parte de uma série de eventos organizados pelos mandatos da deputada Luciane e da vereadora Marcilei. Outros estão programados, como o evento que discutirá a participação das mulheres no processo de construção de Chapecó.

 

 

Pular para o conteúdo