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OPINIÃO – 1º DE MAIO, DIA DE LUTA: POR EMPREGO, RENDA E DIGNIDADE

 

Este dia 1º de maio não será apenas um feriado nacional. Neste ano, o Dia Internacional do Trabalhador será, acima de tudo, um dia de luta.

 

 

Como eu gostaria de trazer notícias melhores. Mas a verdade é que, desde que sofremos um golpe e um governo ilegítimo assumiu o comando do país, há dois anos, o desemprego vem crescendo assustadoramente: já são mais de 13 milhões de brasileiros e brasileiras desempregados.

 

 

Ao contrário do que foi prometido com a reforma trabalhista de Temer (para os que já se esqueceram a promessa de que a reforma trabalhista geraria mais empregos e modernizar as relações de trabalho), desde 2016, o número de pessoas desempregadas há mais de dois anos dobrou. Além disso, os escassos postos de trabalho gerados são precários: informais, sem carteira assinada e sem garantias legais para quem trabalha. Nesse período, perdemos aproximadamente 1,4 milhão de postos de trabalho formais, de acordo com dados do IBGE.

 

 

Pelo segundo ano consecutivo, o salário mínimo não teve aumento real, pelo contrário: ficou abaixo da inflação. Em 2017, uma portaria do Ministério do Trabalho praticamente acabou com o combate ao trabalho escravo no Brasil.

 

 

Mais do que números, é uma situação que podemos ver nas ruas das grandes e pequenas cidades: a pobreza e miséria estão voltando a pairar sobre as famílias, e há incerteza no futuro para as crianças e jovens.

 

 

Esse contexto social não é fruto de mero acaso: está muito claro que o golpe de 2016, mais do que retirar do poder um governo popular, foi um ataque diretamente contra os trabalhadores e as famílias brasileiras. Todos os dias, os trabalhadores amargam consequências diretas da reforma trabalhista: jornada intermitente, negociado prevalecendo sobre o legislado, direitos e vínculos fragilizados.

 

 

E sabe qual é o perfil do cidadão brasileiro que está desempregado? Mulher, com filhos, ensino médio completo e na faixa dos 34 anos. Ou seja, o desemprego está atingindo pessoas no auge da sua vida produtiva, comprometendo e ameaçando o futuro das famílias.

 

 

Trago esses dados não com a intenção de dizer que nosso país não tem mais jeito, pelo contrário: acredito na garra do nosso povo e quero que o Brasil volte a ser um país com oportunidades para todas e todos.

 

 

Com resistência e mobilização popular, conseguimos barrar a terrível reforma da previdência e defender o nosso direito a uma aposentadoria digna. Neste 1º de maio, Curitiba será o centro das grandes lutas dos trabalhadores e trabalhadoras. É dia de dizer não à retirada dos direitos, não à venda do patrimônio brasileiro, não aos cortes na educação, na saúde e na agricultura. Que possamos unir forças e lutar por emprego, renda, dignidade e pela nossa democracia!

 

 

Luciane Carminatti é professora e deputada estadual PT/SC

 

 

 

 

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OPINIÃO – 1º DE MAIO, DIA DE LUTA: POR EMPREGO, RENDA E DIGNIDADE

 

Este dia 1º de maio não será apenas um feriado nacional. Neste ano, o Dia Internacional do Trabalhador será, acima de tudo, um dia de luta.

 

 

Como eu gostaria de trazer notícias melhores. Mas a verdade é que, desde que sofremos um golpe e um governo ilegítimo assumiu o comando do país, há dois anos, o desemprego vem crescendo assustadoramente: já são mais de 13 milhões de brasileiros e brasileiras desempregados.

 

 

Ao contrário do que foi prometido com a reforma trabalhista de Temer (para os que já se esqueceram a promessa de que a reforma trabalhista geraria mais empregos e modernizar as relações de trabalho), desde 2016, o número de pessoas desempregadas há mais de dois anos dobrou. Além disso, os escassos postos de trabalho gerados são precários: informais, sem carteira assinada e sem garantias legais para quem trabalha. Nesse período, perdemos aproximadamente 1,4 milhão de postos de trabalho formais, de acordo com dados do IBGE.

 

 

Pelo segundo ano consecutivo, o salário mínimo não teve aumento real, pelo contrário: ficou abaixo da inflação. Em 2017, uma portaria do Ministério do Trabalho praticamente acabou com o combate ao trabalho escravo no Brasil.

 

 

Mais do que números, é uma situação que podemos ver nas ruas das grandes e pequenas cidades: a pobreza e miséria estão voltando a pairar sobre as famílias, e há incerteza no futuro para as crianças e jovens.

 

 

Esse contexto social não é fruto de mero acaso: está muito claro que o golpe de 2016, mais do que retirar do poder um governo popular, foi um ataque diretamente contra os trabalhadores e as famílias brasileiras. Todos os dias, os trabalhadores amargam consequências diretas da reforma trabalhista: jornada intermitente, negociado prevalecendo sobre o legislado, direitos e vínculos fragilizados.

 

 

E sabe qual é o perfil do cidadão brasileiro que está desempregado? Mulher, com filhos, ensino médio completo e na faixa dos 34 anos. Ou seja, o desemprego está atingindo pessoas no auge da sua vida produtiva, comprometendo e ameaçando o futuro das famílias.

 

 

Trago esses dados não com a intenção de dizer que nosso país não tem mais jeito, pelo contrário: acredito na garra do nosso povo e quero que o Brasil volte a ser um país com oportunidades para todas e todos.

 

 

Com resistência e mobilização popular, conseguimos barrar a terrível reforma da previdência e defender o nosso direito a uma aposentadoria digna. Neste 1º de maio, Curitiba será o centro das grandes lutas dos trabalhadores e trabalhadoras. É dia de dizer não à retirada dos direitos, não à venda do patrimônio brasileiro, não aos cortes na educação, na saúde e na agricultura. Que possamos unir forças e lutar por emprego, renda, dignidade e pela nossa democracia!

 

 

Luciane Carminatti é professora e deputada estadual PT/SC

 

 

 

 

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