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Luciane: “É a pior seca da última década, a Defesa Civil tem de ser mais rápida”

A deputada Luciane Carminatti quer que a Defesa Civil estadual seja mais rápida em atender os municípios que já decretaram situação de emergência por causa da estiagem em Santa Catarina. Setenta e cinco prefeituras já recorreram ao órgão, mas apenas 17 tiveram seus pedidos confirmados até agora, ou seja, só 23%. Hoje, o número de cidades afetadas chega a 96. Os dados foram obtidos nesta quarta (27/05), com o próprio governo.

“Levou quatro semanas para a confirmação dos laudos e relatórios solicitados após uma primeira análise, que começou ainda no mês de março. Tem uma regulamentação do Ministério da Economia autorizando prorrogar custeios e liberar linhas de crédito aos produtores, mas em ambas as situações o banco exige decreto de emergência homologado”, explicou o prefeito de Tunápolis, Renato Paulata, ao recorrer à deputada.

Impactos no campo e na cidade

“Recebemos muita cobrança por parte dos produtores rurais, pois a queda na produção especialmente de leite foi significativa e o custo de muitos produtores aumentou inclusive com transporte de água para os animais”, completou. 

O impacto da estiagem no campo já é desastroso: queda de 30% na produção de batata e tomate; 20% na safra de soja, 10% na de milho e 7% na de feijão, pelos dados da Epagri/Cepa. Na cidade, o nível dos principais rios que abastecem as regiões do Vale do Itajaí, da Serra e da Grande Florianópolis estão bem abaixo do normal e há municípios onde a população começou a sofrer a falta d´água.

“Já basta a pandemia”

“Estamos oficializando uma moção de apelo por mais agilidade da Defesa Civil na homologação dos decretos de emergência. Não é possível que em meio a tantos prejuízos trazidos pela pandemia, os produtores rurais ainda fiquem à mercê da demora e da burocracia para minimizar os impactos em suas fontes de sustento”, enfatizou Luciane. 

Em meio à crise sanitária, econômica e social provocada pela pandemia de Covid-19, as trabalhadoras e trabalhadores rurais de Santa Catarina amargam ainda os efeitos da pior estiagem dos últimos catorze anos. Além de mais severa, com volumes de chuva reduzidos praticamente à metade do normal, a seca também está mais longa. Desde o ano passado chove menos do que a média e em 2020 a situação se agravou, sem previsão de melhora até o mês que vem. 

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Luciane: “É a pior seca da última década, a Defesa Civil tem de ser mais rápida”

A deputada Luciane Carminatti quer que a Defesa Civil estadual seja mais rápida em atender os municípios que já decretaram situação de emergência por causa da estiagem em Santa Catarina. Setenta e cinco prefeituras já recorreram ao órgão, mas apenas 17 tiveram seus pedidos confirmados até agora, ou seja, só 23%. Hoje, o número de cidades afetadas chega a 96. Os dados foram obtidos nesta quarta (27/05), com o próprio governo.

“Levou quatro semanas para a confirmação dos laudos e relatórios solicitados após uma primeira análise, que começou ainda no mês de março. Tem uma regulamentação do Ministério da Economia autorizando prorrogar custeios e liberar linhas de crédito aos produtores, mas em ambas as situações o banco exige decreto de emergência homologado”, explicou o prefeito de Tunápolis, Renato Paulata, ao recorrer à deputada.

Impactos no campo e na cidade

“Recebemos muita cobrança por parte dos produtores rurais, pois a queda na produção especialmente de leite foi significativa e o custo de muitos produtores aumentou inclusive com transporte de água para os animais”, completou. 

O impacto da estiagem no campo já é desastroso: queda de 30% na produção de batata e tomate; 20% na safra de soja, 10% na de milho e 7% na de feijão, pelos dados da Epagri/Cepa. Na cidade, o nível dos principais rios que abastecem as regiões do Vale do Itajaí, da Serra e da Grande Florianópolis estão bem abaixo do normal e há municípios onde a população começou a sofrer a falta d´água.

“Já basta a pandemia”

“Estamos oficializando uma moção de apelo por mais agilidade da Defesa Civil na homologação dos decretos de emergência. Não é possível que em meio a tantos prejuízos trazidos pela pandemia, os produtores rurais ainda fiquem à mercê da demora e da burocracia para minimizar os impactos em suas fontes de sustento”, enfatizou Luciane. 

Em meio à crise sanitária, econômica e social provocada pela pandemia de Covid-19, as trabalhadoras e trabalhadores rurais de Santa Catarina amargam ainda os efeitos da pior estiagem dos últimos catorze anos. Além de mais severa, com volumes de chuva reduzidos praticamente à metade do normal, a seca também está mais longa. Desde o ano passado chove menos do que a média e em 2020 a situação se agravou, sem previsão de melhora até o mês que vem. 

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