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LUCIANE REPUDIA DESPEJO DE TRABALHADORES RURAIS DE ACAMPAMENTO

 

A deputada estadual Luciane Carminatti (PT/SC) demonstrou profunda indignação na sessão Plenária da Alesc, desta quarta-feira (29), em relação ao despejo de cerca de 180 famílias do Acampamento Marcelino Chiarello, na divisa dos municípios de Xanxerê e Faxinal dos Guedes, no Oeste do Estado.

 

“O que nos revolta é a decisão de uma juíza definir quem tem direito à vida e tem direito à morte, quem tem direito à terra e quem tem direito ao despejo. O Judiciário deste País também tem lado, faz uma opção de dar a possibilidade da vida para 200 famílias ou para apenas um proprietário que já perdeu o direito de posse, porque a terra está em nome do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)”, ressaltou.

 

A deputada disse que passou a manhã inteira tentando fazer contato com o Comando Geral da Polícia Militar, com o Comando da região e com o juiz agrário. “Estamos tentando negociar, pasmem, não é nem a retirada das famílias, é a possibilidade delas retirarem os seus pertences, os animais que lá estão e poderem colher os frutos da sua produção. Com muita dificuldade, por que nesta hora, nenhuma autoridade aparece. Mas o Estado executa as ações com mãos de ferro, não se importando com a vida das pessoas”, denunciou.

 

Luciane afirmou que o estado brasileiro e catarinense está concentrado nas mãos de alguns que não levam em consideração se estas famílias vão morrer de fome, se vão ficar a beira das periferias. “As crianças estão estudando na escola próxima, é final de ano escolar e correm o risco de perder o ano letivo. O poder judiciário não está preocupado com isso?”, questionou.

 

A deputada disse que na manhã de hoje, por volta das 6 da manhã, mais de 140 policiais com tropa de choque, canil e cavalaria e apoio de helicóptero chegaram ao acampamento Marcelino Chiarello. Cerca de 180 famílias ocupam a área de terra de mil hectares há um ano e meio e 200 hectares estão plantados com alimentos voltados para subsistência: milho, feijão, hortaliças. As famílias também estão produzindo em torno de mil cabeças de gado.

 

 

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LUCIANE REPUDIA DESPEJO DE TRABALHADORES RURAIS DE ACAMPAMENTO

 

A deputada estadual Luciane Carminatti (PT/SC) demonstrou profunda indignação na sessão Plenária da Alesc, desta quarta-feira (29), em relação ao despejo de cerca de 180 famílias do Acampamento Marcelino Chiarello, na divisa dos municípios de Xanxerê e Faxinal dos Guedes, no Oeste do Estado.

 

“O que nos revolta é a decisão de uma juíza definir quem tem direito à vida e tem direito à morte, quem tem direito à terra e quem tem direito ao despejo. O Judiciário deste País também tem lado, faz uma opção de dar a possibilidade da vida para 200 famílias ou para apenas um proprietário que já perdeu o direito de posse, porque a terra está em nome do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)”, ressaltou.

 

A deputada disse que passou a manhã inteira tentando fazer contato com o Comando Geral da Polícia Militar, com o Comando da região e com o juiz agrário. “Estamos tentando negociar, pasmem, não é nem a retirada das famílias, é a possibilidade delas retirarem os seus pertences, os animais que lá estão e poderem colher os frutos da sua produção. Com muita dificuldade, por que nesta hora, nenhuma autoridade aparece. Mas o Estado executa as ações com mãos de ferro, não se importando com a vida das pessoas”, denunciou.

 

Luciane afirmou que o estado brasileiro e catarinense está concentrado nas mãos de alguns que não levam em consideração se estas famílias vão morrer de fome, se vão ficar a beira das periferias. “As crianças estão estudando na escola próxima, é final de ano escolar e correm o risco de perder o ano letivo. O poder judiciário não está preocupado com isso?”, questionou.

 

A deputada disse que na manhã de hoje, por volta das 6 da manhã, mais de 140 policiais com tropa de choque, canil e cavalaria e apoio de helicóptero chegaram ao acampamento Marcelino Chiarello. Cerca de 180 famílias ocupam a área de terra de mil hectares há um ano e meio e 200 hectares estão plantados com alimentos voltados para subsistência: milho, feijão, hortaliças. As famílias também estão produzindo em torno de mil cabeças de gado.

 

 

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