O registro no quadro da sala de aula está com os dias contados: o governo do estado anunciou o fechamento da Escola Estadual Lauro Muller, no centro da Capital. A unidade, com mais de 600 matriculados, é o grupo escolar mais antigo de Florianópolis, acumulando 107 anos de história.
Pelos corredores, é evidente a necessidade de uma reforma geral. A obra foi exigida pelo Ministério Público de Santa Catarina, mas a secretaria de Educação optou por fechar a unidade em vez de executar a reforma, alegando “prazo e alto custo”.
Alunos estão mobilizados
Nesta terça (10/12), em visita à escola, a deputada Luciane Carminatti foi recebida por um grupo de estudantes, professores e representante da Associação de Pais e Alunos que defendem a execução da reforma para manter a escola funcionando em 2020. Eles devem entregar um abaixo-assinado com mais de 500 adesões à Comissão de Educação da Alesc e ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-SC). O documento será anexado ao processo judicial movido pelo sindicato para frear o fechamento do colégio Lauro Müller.
“A escola é muito mais do que um prédio. Ela faz parte da história de Florianópolis e da vida de milhares de pessoas que compõem essa comunidade escolar. Fazer os investimentos necessários para corrigir a ação do tempo e garantir esta escola viva é dever do Estado”, defendeu Luciane Carminatti.
Apelo aprovado na Assembleia Legislativa
Após a visita, a deputada Luciane conseguiu a aprovação em plenário de uma moção contrária ao fechamento da escola Lauro Müller. No documento oficial dirigido ao governador Carlos Moisés da Silva e ao secretário de estado da educação, Natalino Uggioni, a Assembleia Legislativa “apela para sejam envidados todos os esforços para a manutenção em pleno funcionamento da referida escola”.
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