A deputada Luciane Carminatti fez um relato emocionante, nesta terça (16/02), no Plenário da Alesc, sobre sua experiência pessoal de ter enfrentado um câncer de mama, da importância da gigantesca rede de carinho e amor que se formou em torno dela, do diagnóstico precoce, e do atendimento médico e hospitalar acolhedor.
A parlamentar foi diagnosticada em outubro do ano passado com neoplasia mamária, graças aos exames preventivos que identificaram precocemente a doença.
Mesmo estando de licença médica, Luciane conseguiu articular com as deputadas da Bancada Feminina uma emenda coletiva no orçamento estadual deste ano de R$ 10 milhões.
“É um aporte inédito às ações públicas de enfrentamento ao câncer de mama a mulheres de baixa renda em Santa Catarina”, disse.
Segundo ela, a agilidade dos serviços de saúde é fundamental para garantir a vida plena das pessoas. As consultas e os tratamentos de quimioterapia e radioterapia precisam ser mais rápidos no SUS, porque isto implica em evitar o agravamento da situação. “Eu sempre tive como lema de vida, da dor fazer a luta, da dor fazer conquistas”, comentou.
Profundamente consternada, Luciane quer ajudar as mulheres pobres, que recebem um salário mínimo de benefício do INSS, as que foram abandonadas pelos companheiros quando descobriram que estavam com câncer, e que passam por situações financeiras difíceis.
“Temos agora um passo grande a dar, que é discutir com o governo como investir esses recursos, para chegar às mulheres sem condições financeiras. Temos que dar mais valor e importância ao Hospital Regional do Oeste, colocar mais aportes e valorizar os profissionais da saúde. Espero também que, em Brasília, o piso nacional da saúde seja logo viabilizado. Viva a saúde, viva a vida!”, comemorou.