Os deputados da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Alesc e de outros partidos, inclusive o presidente da Assembléia Legislativa Mauro de Nadal (MDB), reuniram-se com os professores da rede estadual de ensino através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/SC), em Blumenau, a fim de articular o fim da greve do magistério em Santa Catarina.
A deputada Luciane Carminatti disse que parlamento catarinense está exercendo o seu papel democrático de intermediar o impasse para que se possa retomar as aulas sem punição, sem perseguição e que o governador determine o diálogo acima de tudo.
“Esperamos que o governador governe para todos os catarinenses, lembrando que a grande maioria votou neste governador. Quando um professor é derrotado, a educação é derrotada.”
O deputado Fabiano da Luz, líder da Bancada do PT, acrescentou que após a reunião com os parlamentares e os representantes da categoria, sentiu que há grandes indícios de finalmente se estabelecer um acordo entre os professores e o governo do Estado.
Fabiano comemorou a decisão da justiça catarinense de proibir o governo do Estado de demitir os professores temporários paralisados e de descontar o salário dos grevistas antes da decisão sobre a legalidade do movimento.
“Sem sombra de dúvidas um avanço importante para todos os professores que lutam por salários mais dignos e condições mais justas, igualitárias e que realmente valorizam os profissionais da educação”, destacou Fabiano.
O deputado Padre Pedro Baldissera afirmou que nesta reunião foram apresentadas as pautas e reivindicações da greve dos professores e feito o encaminhamento em nome da Alesc.
“Nós da Bancada do PT e parlamentares de vários partidos estamos fazendo um apelo para que o governador Jorginho Mello receba uma comissão dos professores. Para mim é muito importante que o governador ouça os professores e professoras o mais rápido possível para garantir a negociação e encaminhamentos que levem ao fim da greve e a volta ao trabalho.”
O deputado Neodi Saretta destacou que os deputados estão apelando para que haja um diálogo para resolver o impasse. “Hoje tem assembleia da categoria para deliberar sobre a proposta feita pelo governo catarinense”, ressaltou.
Juliana Wilke
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