Na próxima terça (17/9), às 19h, no plenarinho da Alesc, uma audiência pública vai debater a situação do prédio da antiga Escola Estadual Antonieta de Barros. O imóvel, no centro histórico da Capital, está abandonado há mais dez anos.
Fechada desde 2008, a edificação pertence ao Governo do Estado e é parte de um conjunto urbano tombado pelo município. Em 2017, chegou a ser cedida ao Poder Legislativo e recebeu promessas de reforma e novos usos, mas nenhuma delas saiu do papel.
Até ser fechada por problemas estruturais causados pela falta de manutenção, a escola tinha mais de 250 alunos, a maioria das comunidades do Maciço do Morro da Cruz. A unidade, fundada com o nome de Dias Velho, foi rebatizada em homenagem à primeira parlamentar negra catarinense.
Solução definitiva
Para Luciane Carminatti, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesc, trata-se de um descaso triplo, com o patrimônio da cidade, com a história daquela que tem o nome identificado com o prédio – a deputada, educadora e jornalista, Antonieta de Barros – e com a região do centro histórico em que a edificação está localizada.
“Precisamos achar uma solução definitiva para a revitalização do prédio, o que promoverá a qualificação do espaço público e das relações sociais. Pela característica cultural da região, há movimentos que defendem uma finalidade cultural para o prédio e são essas propostas que queremos aprofundar”, enfatizou a deputada Luciane (PT), proponente da audiência pública.
O encontro é resultado de uma articulação com o mandato do vereador Lino Peres (PT) e a Associação de Mulheres Negras Antonieta de Barros. Representantes do governo estadual e arquitetos do IPUF/SEPHAN também foram convidados para o debate.
Serviço:
O quê: Audiência Pública – “O futuro do prédio da escola Antonieta de Barros”
Onde: Plenarinho da Alesc
Quando: dia 17 de setembro, às 19h
Imprensa: Talita Rosa (47) 99722-2019
Mais informações: cultura@lucianecarminatti.com.br