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COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DEBATE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DOS CIDADÃO SURDOS POR MEIO DA LIBRAS

 

Por proposição da presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, deputada Luciane Carminatti, foi realizada na última quarta-feira, no Plenarinho Paulo Stuart Wright, a audiência pública “Acessibilidade no atendimento ao cidadão surdo pela Língua Brasileira de Sinais”.

 

 

O debate foi resultado de pedido da Associação de Surdos da Grande Florianópolis, com o intuito de apontar as dificuldades e debater ações para garantir os direitos à comunidade surda em Santa Catarina.

 

 

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Hoje, o Brasil tem 9,7 milhões de pessoas surdas. De acordo com a deputada Luciane, há legislações que garantem direitos, mas na prática cotidiana a comunidade é invisível, inclusive quando se trata do acesso ao serviço público, como a educação e à saúde.

 

 

“As escolas não estão preparadas para atender o aluno surdo, não há concurso para professores habilitados e nem acessibilidade. No entanto, ao invés de avançarmos, estamos retrocedendo. O governo federal cortou os novos investimentos na educação e Santa Catarina segue na mesma linha, pois tramita no parlamento um PL que vai congelar os recursos voltados às áreas prioritárias”, lamentou Luciane.

 

 

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Na audiência, os relatos corroboram as barreiras diárias de quem não consegue se comunicar por meio da fala. Ir até a delegacia, fazer um documento de identidade, consultar com um médico, pegar um voo, assistir a um jogo de futebol. “Esses espaços não estão preparados para atender a comunidade surda”, avalia a deputada.

 

 

Os professores e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ronice Müeller de Quadros e André Richard discorreram, entre outros temas, sobre as políticas educacionais e a necessidade de implantar escolas bilíngues em SC, para alfabetizar e possibilitar a plena formação da pessoa surda, até a inclusão no mercado de trabalho. Conforme pesquisa, 90% dos surdos tiveram acesso à língua de sinais somente quando começaram a frequentar a escola, mas em torno de 70% só vai à escola depois dos 12 anos.

 

 

A presidente da Associação dos Surdos da Grande Florianópolis (ASGF), Sandra Amorim, ressaltou a necessidade de investimentos do poder público em ações efetivas em prol da inclusão da comunidade surda – são 18 mil surdos na região de Florianópolis. “Precisamos ter acesso a intérpretes de Libras com qualidade, que os serviços públicos ofereçam esse tipo de atendimento aos surdos. O governo e a sociedade têm que entender isso”, apontou.

 

 

Na audiência, que também contou com a participação da presidente do Conselho Municipal de Educação de Florianópolis, Maria de Jesus Barros Conte, e do vereador de Florianópolis Vanderlei Farias, o Lela (PDT), foram colhidas sugestões de iniciativas para fortalecer a luta da comunidade surda. Entre elas, a melhoria do espaço destinado à ASGF, a implantação de escolas bilíngues (Libras e Língua Portuguesa) em cidades polos do estado, centrais de intérpretes para auxiliar as pessoas surdas a acessarem o serviço público, protocolos para os órgãos de segurança em caso de abordagem da pessoa surda e concursos nos municípios e estado para contratação de professores efetivos de Libras.

 

 

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Ouça a avaliação da deputada Luciane sobre a audiência:

 

 

 

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COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DEBATE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DOS CIDADÃO SURDOS POR MEIO DA LIBRAS

 

Por proposição da presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, deputada Luciane Carminatti, foi realizada na última quarta-feira, no Plenarinho Paulo Stuart Wright, a audiência pública “Acessibilidade no atendimento ao cidadão surdo pela Língua Brasileira de Sinais”.

 

 

O debate foi resultado de pedido da Associação de Surdos da Grande Florianópolis, com o intuito de apontar as dificuldades e debater ações para garantir os direitos à comunidade surda em Santa Catarina.

 

 

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Hoje, o Brasil tem 9,7 milhões de pessoas surdas. De acordo com a deputada Luciane, há legislações que garantem direitos, mas na prática cotidiana a comunidade é invisível, inclusive quando se trata do acesso ao serviço público, como a educação e à saúde.

 

 

“As escolas não estão preparadas para atender o aluno surdo, não há concurso para professores habilitados e nem acessibilidade. No entanto, ao invés de avançarmos, estamos retrocedendo. O governo federal cortou os novos investimentos na educação e Santa Catarina segue na mesma linha, pois tramita no parlamento um PL que vai congelar os recursos voltados às áreas prioritárias”, lamentou Luciane.

 

 

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Na audiência, os relatos corroboram as barreiras diárias de quem não consegue se comunicar por meio da fala. Ir até a delegacia, fazer um documento de identidade, consultar com um médico, pegar um voo, assistir a um jogo de futebol. “Esses espaços não estão preparados para atender a comunidade surda”, avalia a deputada.

 

 

Os professores e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ronice Müeller de Quadros e André Richard discorreram, entre outros temas, sobre as políticas educacionais e a necessidade de implantar escolas bilíngues em SC, para alfabetizar e possibilitar a plena formação da pessoa surda, até a inclusão no mercado de trabalho. Conforme pesquisa, 90% dos surdos tiveram acesso à língua de sinais somente quando começaram a frequentar a escola, mas em torno de 70% só vai à escola depois dos 12 anos.

 

 

A presidente da Associação dos Surdos da Grande Florianópolis (ASGF), Sandra Amorim, ressaltou a necessidade de investimentos do poder público em ações efetivas em prol da inclusão da comunidade surda – são 18 mil surdos na região de Florianópolis. “Precisamos ter acesso a intérpretes de Libras com qualidade, que os serviços públicos ofereçam esse tipo de atendimento aos surdos. O governo e a sociedade têm que entender isso”, apontou.

 

 

Na audiência, que também contou com a participação da presidente do Conselho Municipal de Educação de Florianópolis, Maria de Jesus Barros Conte, e do vereador de Florianópolis Vanderlei Farias, o Lela (PDT), foram colhidas sugestões de iniciativas para fortalecer a luta da comunidade surda. Entre elas, a melhoria do espaço destinado à ASGF, a implantação de escolas bilíngues (Libras e Língua Portuguesa) em cidades polos do estado, centrais de intérpretes para auxiliar as pessoas surdas a acessarem o serviço público, protocolos para os órgãos de segurança em caso de abordagem da pessoa surda e concursos nos municípios e estado para contratação de professores efetivos de Libras.

 

 

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Ouça a avaliação da deputada Luciane sobre a audiência:

 

 

 

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