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COMUNIDADE VOTA PELA PERMANÊNCIA DO ENSINO MÉDIO NA ESCOLA DO CAMPO LEONIZA AGOSTINI, EM CURITIBANOS

 

A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa promoveu, na noite da última terça-feira (21), na comunidade Marombas Bossardi, interior de Curitibanos, uma audiência pública para debater o fim do ensino médio no Núcleo Municipal do Campo Leoniza Carvalho Agostini.

 

A reunião, coordenada pela presidente do Colegiado, deputada estadual Luciane Carminatti, atendeu ao pedido da comunidade escolar, que por deliberação unânime rejeitou a proposta do município em transferir os estudantes do ensino médio para escolas estaduais na cidade.

 

Representantes das comunidades próximas, dos profissionais da educação e de estudantes foram enfáticos ao apontar os motivos para impedir o fechamento da escola. O Núcleo é o único no município voltado à educação do campo, os projetos desenvolvidos são destaques, os professores têm graduação e especialização nas áreas em que atuam, e o espaço respeita a identidade da comunidade escolar. “Somos uma família, e nossa escola é a melhor”, afirmaram.

 

As preocupações, principalmente dos pais, estão relacionadas ao aumento da evasão escolar e também às dificuldades com o transporte, pois afinal algumas comunidades estão há mais de 30 quilômetros de distância do centro da cidade – além de que a situação das estradas é precária. O bulling e a perda de identidade com o campo são outros questionamentos.

 

“A carência de apoio à sucessão e de incentivo à agricultura familiar são preocupações que debatemos com frequência, por entendermos que a vida no campo é essencial para o desenvolvimento da cidade. ‘Se o campo não planta, a cidade não janta’. Então, não podemos aceitar que o município tire os estudantes de suas comunidades e negue o direito ao ensino de qualidade e o respeito às suas especificidades”, enfatizou a presidente da Comissão de Educação.

 

Luciane apresentou à comunidade documentos e leis que fundamentam a luta contra o fechamento da escola, pois, segundo a parlamentar, não há justificativa legal para acabar com a oferta desse nível de ensino, mas “a decisão é exclusivamente política”.

 

“A comunidade escolar tem o nosso apoio. Vamos defender o direito dos estudantes à escola perto de casa, assim como determina à constituição”, assinalou a deputada.

 

 

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COMUNIDADE VOTA PELA PERMANÊNCIA DO ENSINO MÉDIO NA ESCOLA DO CAMPO LEONIZA AGOSTINI, EM CURITIBANOS

 

A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa promoveu, na noite da última terça-feira (21), na comunidade Marombas Bossardi, interior de Curitibanos, uma audiência pública para debater o fim do ensino médio no Núcleo Municipal do Campo Leoniza Carvalho Agostini.

 

A reunião, coordenada pela presidente do Colegiado, deputada estadual Luciane Carminatti, atendeu ao pedido da comunidade escolar, que por deliberação unânime rejeitou a proposta do município em transferir os estudantes do ensino médio para escolas estaduais na cidade.

 

Representantes das comunidades próximas, dos profissionais da educação e de estudantes foram enfáticos ao apontar os motivos para impedir o fechamento da escola. O Núcleo é o único no município voltado à educação do campo, os projetos desenvolvidos são destaques, os professores têm graduação e especialização nas áreas em que atuam, e o espaço respeita a identidade da comunidade escolar. “Somos uma família, e nossa escola é a melhor”, afirmaram.

 

As preocupações, principalmente dos pais, estão relacionadas ao aumento da evasão escolar e também às dificuldades com o transporte, pois afinal algumas comunidades estão há mais de 30 quilômetros de distância do centro da cidade – além de que a situação das estradas é precária. O bulling e a perda de identidade com o campo são outros questionamentos.

 

“A carência de apoio à sucessão e de incentivo à agricultura familiar são preocupações que debatemos com frequência, por entendermos que a vida no campo é essencial para o desenvolvimento da cidade. ‘Se o campo não planta, a cidade não janta’. Então, não podemos aceitar que o município tire os estudantes de suas comunidades e negue o direito ao ensino de qualidade e o respeito às suas especificidades”, enfatizou a presidente da Comissão de Educação.

 

Luciane apresentou à comunidade documentos e leis que fundamentam a luta contra o fechamento da escola, pois, segundo a parlamentar, não há justificativa legal para acabar com a oferta desse nível de ensino, mas “a decisão é exclusivamente política”.

 

“A comunidade escolar tem o nosso apoio. Vamos defender o direito dos estudantes à escola perto de casa, assim como determina à constituição”, assinalou a deputada.

 

 

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