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Deputada Luciane se une à comunidade do bairro São Luís contra o fechamento da Escola Darci Franke Welk em Jaraguá do Sul

Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesc, a deputada Luciane Carminatti (PT) se comprometeu a atuar contra o fechamento da Escola Darci Franke Welk, no bairro São Luís, em Jaraguá do Sul. A decisão do Governo do Estado afeta diretamente 400 estudantes do ensino médio, que deverão ser deslocados para colégios de bairros mais distantes.

A decisão deixou pais e professores indignados, já que a construção da escola, há pouco mais de 10 anos, só foi possível com a mobilização da comunidade que, inclusive, doou o terreno para a obra. Hoje o colégio conta com infraestrutura completa com amplas salas de aula, laboratórios e ginásio de esportes. 

“Justamente no momento em que o Estado de Santa Catarina patina no ensino médio, fechar uma escola com uma estrutura dessas e que desenvolve um trabalho de referência é totalmente contraditório. Precisamos lembrar que não se trata apenas de fechar as portas, mas de deslocar mais de 400 alunos para colégios em outros bairros, que terão que pegar ônibus, sair de casa mais cedo e chegar mais tarde. Os estudantes que trabalham de dia e estudam à noite serão, sem dúvida alguma, os mais prejudicados”, destaca a deputada. 

Uma assembleia foi realizada na última quinta-feira, 17, com mais de 500 pessoas, onde a deputada Luciane participou on-line e se comprometeu a ajudar na mobilização pela permanência da escola. Foi criada uma comissão com lideranças políticas de vários partidos e da comunidade, além de um abaixo-assinado. Uma reunião também foi marcada com a Secretaria de Estado da Educação para a próxima semana. 

Estrutura é pleiteada por militares

A boa estrutura da Escola Darci Franke Welk tem sido disputada para implantação de uma escola militar, administrada pela Polícia Militar de Santa Catarina. Nesse tipo de estrutura educacional, a maior parte das vagas são destinadas aos filhos de policiais e outra parte para estudantes que passam por um processo seletivo. 

A implantação do colégio militar em Jaraguá do Sul foi anunciada pelo governador Jorginho Mello no ano passado. De modo provisório, foi feito um acordo com a comunidade do bairro São Luís para que funcionasse na Escola Darci por apenas dois anos, até que se encontrasse uma estrutura definitiva. 

Mas agora, a decisão do governo é pela mudança definitiva  da Escola Darci para a estrutura militar, o que pegou a comunidade escolar e do bairro São Luís de surpresa. O processo de fechamento está avançado. A Secretaria de Estado da Educação já bloqueou o sistema para rematrículas e não aceita a abertura de novas turmas. 

“Isso é um desrespeito com a direção da escola, com professores e com os pais. O Governo do Estado descumpriu um acordo e mais grave: está impedindo que a comunidade utilize uma boa estrutura escolar que ajudou a construir. É um completo absurdo o que está acontecendo”, destaca a deputada Luciane. 

Solução para a escola militar

A própria comunidade do bairro São Luís apontou uma solução para o Colégio Militar de Jaraguá do Sul. Ao invés de fechar a Escola Darci Franke Welk e deslocar mais de 400 alunos, uma opção seria a utilização da Escola Heleodoro Borges, que tem ampla estrutura, muitas salas de aula e conta com apenas 90 estudantes. 

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Deputada Luciane se une à comunidade do bairro São Luís contra o fechamento da Escola Darci Franke Welk em Jaraguá do Sul

Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesc, a deputada Luciane Carminatti (PT) se comprometeu a atuar contra o fechamento da Escola Darci Franke Welk, no bairro São Luís, em Jaraguá do Sul. A decisão do Governo do Estado afeta diretamente 400 estudantes do ensino médio, que deverão ser deslocados para colégios de bairros mais distantes.

A decisão deixou pais e professores indignados, já que a construção da escola, há pouco mais de 10 anos, só foi possível com a mobilização da comunidade que, inclusive, doou o terreno para a obra. Hoje o colégio conta com infraestrutura completa com amplas salas de aula, laboratórios e ginásio de esportes. 

“Justamente no momento em que o Estado de Santa Catarina patina no ensino médio, fechar uma escola com uma estrutura dessas e que desenvolve um trabalho de referência é totalmente contraditório. Precisamos lembrar que não se trata apenas de fechar as portas, mas de deslocar mais de 400 alunos para colégios em outros bairros, que terão que pegar ônibus, sair de casa mais cedo e chegar mais tarde. Os estudantes que trabalham de dia e estudam à noite serão, sem dúvida alguma, os mais prejudicados”, destaca a deputada. 

Uma assembleia foi realizada na última quinta-feira, 17, com mais de 500 pessoas, onde a deputada Luciane participou on-line e se comprometeu a ajudar na mobilização pela permanência da escola. Foi criada uma comissão com lideranças políticas de vários partidos e da comunidade, além de um abaixo-assinado. Uma reunião também foi marcada com a Secretaria de Estado da Educação para a próxima semana. 

Estrutura é pleiteada por militares

A boa estrutura da Escola Darci Franke Welk tem sido disputada para implantação de uma escola militar, administrada pela Polícia Militar de Santa Catarina. Nesse tipo de estrutura educacional, a maior parte das vagas são destinadas aos filhos de policiais e outra parte para estudantes que passam por um processo seletivo. 

A implantação do colégio militar em Jaraguá do Sul foi anunciada pelo governador Jorginho Mello no ano passado. De modo provisório, foi feito um acordo com a comunidade do bairro São Luís para que funcionasse na Escola Darci por apenas dois anos, até que se encontrasse uma estrutura definitiva. 

Mas agora, a decisão do governo é pela mudança definitiva  da Escola Darci para a estrutura militar, o que pegou a comunidade escolar e do bairro São Luís de surpresa. O processo de fechamento está avançado. A Secretaria de Estado da Educação já bloqueou o sistema para rematrículas e não aceita a abertura de novas turmas. 

“Isso é um desrespeito com a direção da escola, com professores e com os pais. O Governo do Estado descumpriu um acordo e mais grave: está impedindo que a comunidade utilize uma boa estrutura escolar que ajudou a construir. É um completo absurdo o que está acontecendo”, destaca a deputada Luciane. 

Solução para a escola militar

A própria comunidade do bairro São Luís apontou uma solução para o Colégio Militar de Jaraguá do Sul. Ao invés de fechar a Escola Darci Franke Welk e deslocar mais de 400 alunos, uma opção seria a utilização da Escola Heleodoro Borges, que tem ampla estrutura, muitas salas de aula e conta com apenas 90 estudantes. 

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