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SECRETÁRIO DE SAÚDE NÃO EXPLICA REPASSE MENOR PARA HOSPITAL REGIONAL DO OESTE, AVALIA DEPUTADA LUCIANE

A deputada Luciane Carminatti (PT) voltou a criticar a falta de detalhamento nos repasses da Secretaria do Estado da Saúde aos hospitais regionais de Santa Catarina – em especial, o do Oeste (HRO), em Chapecó, que é um dos mais eficientes da categoria e recebe menos que os demais.

Secretario saúde

 

O secretário da pasta João Paulo Kleinubing (PSD) esteve em uma audiência pública na Assembleia Legislativa (Alesc) nesta quarta-feira (26), onde voltou a ser questionado pela parlamentar, mas não explicou o motivo de o HRO ser prejudicado na distribuição dos recursos:

— Não há critério técnico que justifique essa distribuição. Temos uma conta que não fecha na comparação com os demais hospitais. Se há uma regra, é preciso que ela seja mais transparente e bem explicada. Caso contrário, trata-se de uma decisão política, e não técnica, e isso precisará ser revisto — cobrou a deputada.

 

 

Oeste é prejudicado na distribuição

Informações de 2013 mostram que o HRO, com 297 leitos, recebeu R$ 15,7 milhões do Estado. O Hospital Regional de Araranguá, com cerca de metade dos leitos (151), recebeu R$ 16,5 milhões no mesmo período. Já o Hospital Nereu Ramos de Florianópolis tem 105 leitos e recebeu cerca de R$ 32 milhões. Os dados mais recentes não foram disponibilizados.

 

 

Segundo a deputada Luciane, a diferença entre os hospitais é mais uma demonstração da desigualdade que existe na distribuição de recursos para a região Oeste, a exemplo da defasagem em outros setores, como o ensino superior e a segurança pública.

— Precisamos entender quais são os critérios de composição destes convênios, e como um hospital de 300 leitos como o HRO recebe cinco vezes menos que outro, com 100 leitos e menos produtividade — questionou.

 

 

Segundo a direção do HRO, a estimativa de custo mensal da instituição é de quase R$ 9,5 milhões. O convênio com o Governo de SC prevê R$ 1,8 milhão por mês para o HRO e, hoje, duas parcelas do recurso se encontram em atraso.

 

 

Deputada solicita discussão sobre recursos

Na audiência desta quarta, convocada pela Comissão de Saúde da Alesc, Luciane questionou Kleinubing sobre as diferenças, mas o secretário se limitou a comparar o HRO com os hospitais de Xanxerê, Curitibanos e Itajaí.

— O HRO é o que mais recebe se comparado aos ‘seus iguais’, justamente pelo seu tamanho e sua importância — afirmou Kleinubing.

 

 

—De forma alguma o HRO pode ser comparado, por exemplo, ao hospital de Xanxerê, que tem uma especialidade definida e um número menor de leitos, funcionários e atendimentos. A comparação que fazemos aqui é com todos os hospitais regionais de todo o Estado, caso contrário não estamos falando nos mesmos parâmetros.

Ao fim, a deputada Luciane cobrou a abertura um canal de discussão para discutir estes repasses com a Secretaria de Saúde, o que foi aceito por Kleinubing.

 

 

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SECRETÁRIO DE SAÚDE NÃO EXPLICA REPASSE MENOR PARA HOSPITAL REGIONAL DO OESTE, AVALIA DEPUTADA LUCIANE

A deputada Luciane Carminatti (PT) voltou a criticar a falta de detalhamento nos repasses da Secretaria do Estado da Saúde aos hospitais regionais de Santa Catarina – em especial, o do Oeste (HRO), em Chapecó, que é um dos mais eficientes da categoria e recebe menos que os demais.

Secretario saúde

 

O secretário da pasta João Paulo Kleinubing (PSD) esteve em uma audiência pública na Assembleia Legislativa (Alesc) nesta quarta-feira (26), onde voltou a ser questionado pela parlamentar, mas não explicou o motivo de o HRO ser prejudicado na distribuição dos recursos:

— Não há critério técnico que justifique essa distribuição. Temos uma conta que não fecha na comparação com os demais hospitais. Se há uma regra, é preciso que ela seja mais transparente e bem explicada. Caso contrário, trata-se de uma decisão política, e não técnica, e isso precisará ser revisto — cobrou a deputada.

 

 

Oeste é prejudicado na distribuição

Informações de 2013 mostram que o HRO, com 297 leitos, recebeu R$ 15,7 milhões do Estado. O Hospital Regional de Araranguá, com cerca de metade dos leitos (151), recebeu R$ 16,5 milhões no mesmo período. Já o Hospital Nereu Ramos de Florianópolis tem 105 leitos e recebeu cerca de R$ 32 milhões. Os dados mais recentes não foram disponibilizados.

 

 

Segundo a deputada Luciane, a diferença entre os hospitais é mais uma demonstração da desigualdade que existe na distribuição de recursos para a região Oeste, a exemplo da defasagem em outros setores, como o ensino superior e a segurança pública.

— Precisamos entender quais são os critérios de composição destes convênios, e como um hospital de 300 leitos como o HRO recebe cinco vezes menos que outro, com 100 leitos e menos produtividade — questionou.

 

 

Segundo a direção do HRO, a estimativa de custo mensal da instituição é de quase R$ 9,5 milhões. O convênio com o Governo de SC prevê R$ 1,8 milhão por mês para o HRO e, hoje, duas parcelas do recurso se encontram em atraso.

 

 

Deputada solicita discussão sobre recursos

Na audiência desta quarta, convocada pela Comissão de Saúde da Alesc, Luciane questionou Kleinubing sobre as diferenças, mas o secretário se limitou a comparar o HRO com os hospitais de Xanxerê, Curitibanos e Itajaí.

— O HRO é o que mais recebe se comparado aos ‘seus iguais’, justamente pelo seu tamanho e sua importância — afirmou Kleinubing.

 

 

—De forma alguma o HRO pode ser comparado, por exemplo, ao hospital de Xanxerê, que tem uma especialidade definida e um número menor de leitos, funcionários e atendimentos. A comparação que fazemos aqui é com todos os hospitais regionais de todo o Estado, caso contrário não estamos falando nos mesmos parâmetros.

Ao fim, a deputada Luciane cobrou a abertura um canal de discussão para discutir estes repasses com a Secretaria de Saúde, o que foi aceito por Kleinubing.

 

 

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