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Semana Estadual dos Povos Indígenas, proposta pela deputada Luciane Carminatti, começa nesta quinta-feira (13)

Deputada Luciane articulou R$ 2,7 milhões em recursos para construção da primeira creche indígena em SC

Na próxima quinta-feira, 13 de abril, inicia em Santa Catarina a Semana Estadual dos Povos Indígenas. A Lei nº 17.678, que é de autoria da deputada Luciane Carminatti (PT), prevê que anualmente, de 13 a 19 de abril, as escolas da rede estadual de ensino devem realizar ações como seminários, palestras, feiras, atividades artísticas e culturais, bem como campanhas de divulgação sobre a importância dos povos indígenas e seus direitos.

Atualmente, estima-se que 17 mil indígenas vivam em Santa Catarina, dos povos Kaingang (Oeste e Vale do Itajaí), Xokleng (Vale do Itajaí) e Guarani (Litoral e Oeste). Hoje, ao todo 21 Terras Indígenas são mapeadas oficialmente no estado, além de seis processos de demarcação concluídos.

Ao longo dos seus mandatos, a deputada Luciane vem atuando junto às terras indígenas, tanto no envio de recursos como também em pautas destinadas a educação, saúde e cultura. Entre as terras indígenas contempladas está a Terra Indígena Xapecó, que reúne 16 aldeias de Kaingangs e Guaranis.

Duas importantes obras na reserva contaram com o apoio da deputada Luciane Carminatti. A primeira, foi a revitalização e reforma do Centro Multiuso na Aldeia Pinhalzinho, no valor de R$120 mil, entregue em 2021. E a segunda, a construção de uma creche na Aldeia Sede, no valor de R$ 2,7 milhões.

De acordo com a parlamentar, a obra foi idealizada de forma inédita pela administração municipal de Ipuaçu. “Quando recebi a solicitação da prefeita Clori Peroza para articular junto ao Governo Estadual recursos para a construção de uma creche dentro da Terra Indígena Xapecó, imediatamente aceitei o desafio. Com certeza esse projeto inovador e totalmente elaborado dentro da cultura indígena será um marco para a história de Ipuaçu e de toda a educação, por atender de forma inclusiva a educação indígena e garantir às famílias acesso à educação desde a primeira infância”, ressalta.

A obra, que já está em andamento, conta com elementos que remetem às culturas Kaingang e Guarani e receberá o nome de Creche Municipal Indígena Kamé e Kanhru. “Ao todo, serão atendidas aproximadamente 104 crianças de zero a cinco anos das 16 aldeias da Terra Indígena Xapecó. Uma conquista única para os povos indígenas de Santa Catarina, especialmente do oeste do Estado. Me sinto muito feliz e honrada em participar deste movimento de fortalecimento e manutenção da cultura indígena”, afirma Luciane Carminatti.

Kamé e Kanhru

A obra da Creche Municipal Indígena de Ipuaçu tem sua arquitetura inspirada em dois importantes clãs que fazem parte da Terra Indígena Xapecó, o clã Kamé, simbolizado por dois riscos (II) e o clã Kanhru, simbolizado por três círculos (OOO), ambos inspirados no grafismo do povo Kaingang.

Segundo a tradição Kaingang, os indígenas assim se relacionam e se diferenciam: os do Clã Kamé (II), ponto cardeal oeste, pintura com motivos compridos, ao sol, ao pinheiro, ao lagarto; e o Clã Kanhru/Kairú (OOO) com o ponto cardeal leste e a pintura com motivos redondos, à Lua, ao cedro e  ao macaco.

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Semana Estadual dos Povos Indígenas, proposta pela deputada Luciane Carminatti, começa nesta quinta-feira (13)

Deputada Luciane articulou R$ 2,7 milhões em recursos para construção da primeira creche indígena em SC

Na próxima quinta-feira, 13 de abril, inicia em Santa Catarina a Semana Estadual dos Povos Indígenas. A Lei nº 17.678, que é de autoria da deputada Luciane Carminatti (PT), prevê que anualmente, de 13 a 19 de abril, as escolas da rede estadual de ensino devem realizar ações como seminários, palestras, feiras, atividades artísticas e culturais, bem como campanhas de divulgação sobre a importância dos povos indígenas e seus direitos.

Atualmente, estima-se que 17 mil indígenas vivam em Santa Catarina, dos povos Kaingang (Oeste e Vale do Itajaí), Xokleng (Vale do Itajaí) e Guarani (Litoral e Oeste). Hoje, ao todo 21 Terras Indígenas são mapeadas oficialmente no estado, além de seis processos de demarcação concluídos.

Ao longo dos seus mandatos, a deputada Luciane vem atuando junto às terras indígenas, tanto no envio de recursos como também em pautas destinadas a educação, saúde e cultura. Entre as terras indígenas contempladas está a Terra Indígena Xapecó, que reúne 16 aldeias de Kaingangs e Guaranis.

Duas importantes obras na reserva contaram com o apoio da deputada Luciane Carminatti. A primeira, foi a revitalização e reforma do Centro Multiuso na Aldeia Pinhalzinho, no valor de R$120 mil, entregue em 2021. E a segunda, a construção de uma creche na Aldeia Sede, no valor de R$ 2,7 milhões.

De acordo com a parlamentar, a obra foi idealizada de forma inédita pela administração municipal de Ipuaçu. “Quando recebi a solicitação da prefeita Clori Peroza para articular junto ao Governo Estadual recursos para a construção de uma creche dentro da Terra Indígena Xapecó, imediatamente aceitei o desafio. Com certeza esse projeto inovador e totalmente elaborado dentro da cultura indígena será um marco para a história de Ipuaçu e de toda a educação, por atender de forma inclusiva a educação indígena e garantir às famílias acesso à educação desde a primeira infância”, ressalta.

A obra, que já está em andamento, conta com elementos que remetem às culturas Kaingang e Guarani e receberá o nome de Creche Municipal Indígena Kamé e Kanhru. “Ao todo, serão atendidas aproximadamente 104 crianças de zero a cinco anos das 16 aldeias da Terra Indígena Xapecó. Uma conquista única para os povos indígenas de Santa Catarina, especialmente do oeste do Estado. Me sinto muito feliz e honrada em participar deste movimento de fortalecimento e manutenção da cultura indígena”, afirma Luciane Carminatti.

Kamé e Kanhru

A obra da Creche Municipal Indígena de Ipuaçu tem sua arquitetura inspirada em dois importantes clãs que fazem parte da Terra Indígena Xapecó, o clã Kamé, simbolizado por dois riscos (II) e o clã Kanhru, simbolizado por três círculos (OOO), ambos inspirados no grafismo do povo Kaingang.

Segundo a tradição Kaingang, os indígenas assim se relacionam e se diferenciam: os do Clã Kamé (II), ponto cardeal oeste, pintura com motivos compridos, ao sol, ao pinheiro, ao lagarto; e o Clã Kanhru/Kairú (OOO) com o ponto cardeal leste e a pintura com motivos redondos, à Lua, ao cedro e  ao macaco.

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