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“CONCURSO PÚBLICO JÁ PARA A EDUCAÇÃO”, REIVINDICA DEPUTADA LUCIANE

 

Dois fatores importantes causam preocupação sobre o real estado da contratação dos profissionais da educação pública catarinense. Um deles é a falta de professores para atuar em diversas áreas do conhecimento; outro é o excesso de contratos temporários – mais da metade dos professores que atuam em sala de aula da rede estadual são ACTs. Na avaliação da deputada Luciane Carminatti, presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, a realização do concurso público específico é urgente diante da situação.

 
O último edital de seleção do magistério é de 2012 para a Secretaria de Estado da Educação (SED) e de 2014 para a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). “De lá para cá, o que era para ser exceção virou regra e, de acordo com os registros da secretária de Educação, de abril de 2017, mais de 50% dos professores que atuam na sala de aula têm contrato temporário”, lamenta Luciane.

 
Por meio de indicação aprovada no parlamento, a deputada reivindica ao Estado que promova seleção por meio de concurso, especialmente na educação indígena, educação do campo e educação especial. Segundo Luciane, são áreas de extrema importância por suas peculiaridades, mas que muitas vezes são deixadas de lado pelo governo de SC.

 
“Além de reduzir o elevado número de temporários contratados, o concurso público traz segurança aos profissionais da educação e contribui para que ele estreite o vínculo com a comunidade escolar”, enfatiza a presidente da Comissão de Educação da Alesc.

 
Situação dos professores de informática

 

Luciane também propõe a revogação da medida do governo que extinguiu as vagas para professores de informática. A decisão, tomada em 2016, deixou em torno de 1250 docentes sem contratação. “O governo quer repassar a responsabilidade de atuar nos laboratórios de tecnologia aos professores de sala de aula. Mas essa substituição acarreta outros problemas: de um lado a sobrecarga de trabalho para um profissional e, de outro, a qualidade do ensino, que deve ser conduzida por profissionais habilitados em suas áreas de conhecimento”.

 

 

EEB Rui Barbosa Formosa do Sul

 
Nas escolas visitadas em todas as regiões, a deputada tem encontrado laboratórios de informática abandonados e com estrutura precária. “Não é esse o espaço moderno e atrativo que desejamos para os estudantes. O governo precisa valorizar o ensino, e essa valorização passa por escolas equipadas e profissionais bem remunerados e qualificados”, conclui Luciane.

 

 

 

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“CONCURSO PÚBLICO JÁ PARA A EDUCAÇÃO”, REIVINDICA DEPUTADA LUCIANE

 

Dois fatores importantes causam preocupação sobre o real estado da contratação dos profissionais da educação pública catarinense. Um deles é a falta de professores para atuar em diversas áreas do conhecimento; outro é o excesso de contratos temporários – mais da metade dos professores que atuam em sala de aula da rede estadual são ACTs. Na avaliação da deputada Luciane Carminatti, presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa, a realização do concurso público específico é urgente diante da situação.

 
O último edital de seleção do magistério é de 2012 para a Secretaria de Estado da Educação (SED) e de 2014 para a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). “De lá para cá, o que era para ser exceção virou regra e, de acordo com os registros da secretária de Educação, de abril de 2017, mais de 50% dos professores que atuam na sala de aula têm contrato temporário”, lamenta Luciane.

 
Por meio de indicação aprovada no parlamento, a deputada reivindica ao Estado que promova seleção por meio de concurso, especialmente na educação indígena, educação do campo e educação especial. Segundo Luciane, são áreas de extrema importância por suas peculiaridades, mas que muitas vezes são deixadas de lado pelo governo de SC.

 
“Além de reduzir o elevado número de temporários contratados, o concurso público traz segurança aos profissionais da educação e contribui para que ele estreite o vínculo com a comunidade escolar”, enfatiza a presidente da Comissão de Educação da Alesc.

 
Situação dos professores de informática

 

Luciane também propõe a revogação da medida do governo que extinguiu as vagas para professores de informática. A decisão, tomada em 2016, deixou em torno de 1250 docentes sem contratação. “O governo quer repassar a responsabilidade de atuar nos laboratórios de tecnologia aos professores de sala de aula. Mas essa substituição acarreta outros problemas: de um lado a sobrecarga de trabalho para um profissional e, de outro, a qualidade do ensino, que deve ser conduzida por profissionais habilitados em suas áreas de conhecimento”.

 

 

EEB Rui Barbosa Formosa do Sul

 
Nas escolas visitadas em todas as regiões, a deputada tem encontrado laboratórios de informática abandonados e com estrutura precária. “Não é esse o espaço moderno e atrativo que desejamos para os estudantes. O governo precisa valorizar o ensino, e essa valorização passa por escolas equipadas e profissionais bem remunerados e qualificados”, conclui Luciane.

 

 

 

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