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A realidade do magistério catarinense

Esta semana guarda o dia mais importante do ano para a Educação. Não podemos titubear em torno deste consenso. Estudos internacionais apontam que a qualidade dos professores é a alavanca mais importante para melhorar os resultados educacionais. Todavia, as ações do poder público não apontam para esse caminho. 

Em Santa Catarina, ainda não temos a implantação do reajuste do piso na carreira, mesmo a lei sendo de 2008. Além disso, professores recebem em média apenas 75% do salário de profissionais das outras áreas com a mesma formação. Não à toa, em uma turma de 45 alunos do ensino médio, não chega a três o número de candidatos a alguma licenciatura no vestibular. Em outro relatório, apenas 2,4% dos adolescentes têm interesse em se tornar professor no Brasil. 

Pelos dados do Tribunal de Contas, mais da metade do quadro atual do magistério é formado por contratos temporários. São professores à margem dos programas de formação continuada, do plano de carreira e das chances de atuarem em uma única escola, condição essencial para a formação de vínculo com a comunidade escolar. 

E vejam só: segundo a secretaria estadual, 17% dos professores efetivos estão doentes. Isso é muito grave. Mais grave ainda é o nosso estado não ter um programa de saúde aos trabalhadores da educação. Por isso, ainda este mês, por meio da comissão de educação da Assembleia Legislativa, vamos promover um seminário, reunindo professores e especialistas em torno do debate sobre as principais necessidades e os exemplos de outros estados que podem culminar em uma proposta a ser assumida pelo governo estadual. 

Ao passar pelo dia 15 de outubro, conclamo a sociedade catarinense a essa e outras ações que nos levem a superar nossa condição histórica de não atribuir a devida importância à formação de professores, sobretudo, para a educação básica. Seguimos lutando acima de tudo, por uma carreira digna. Como professora que sou, com mais de 30 anos de magistério, anseio que, além de um dia para celebrar nossa profissão, essa data seja marcada pelo debate que nos leve à qualidade que o ofício requer, com proposições efetivas e compromissos assumidos por todos.

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A realidade do magistério catarinense

Esta semana guarda o dia mais importante do ano para a Educação. Não podemos titubear em torno deste consenso. Estudos internacionais apontam que a qualidade dos professores é a alavanca mais importante para melhorar os resultados educacionais. Todavia, as ações do poder público não apontam para esse caminho. 

Em Santa Catarina, ainda não temos a implantação do reajuste do piso na carreira, mesmo a lei sendo de 2008. Além disso, professores recebem em média apenas 75% do salário de profissionais das outras áreas com a mesma formação. Não à toa, em uma turma de 45 alunos do ensino médio, não chega a três o número de candidatos a alguma licenciatura no vestibular. Em outro relatório, apenas 2,4% dos adolescentes têm interesse em se tornar professor no Brasil. 

Pelos dados do Tribunal de Contas, mais da metade do quadro atual do magistério é formado por contratos temporários. São professores à margem dos programas de formação continuada, do plano de carreira e das chances de atuarem em uma única escola, condição essencial para a formação de vínculo com a comunidade escolar. 

E vejam só: segundo a secretaria estadual, 17% dos professores efetivos estão doentes. Isso é muito grave. Mais grave ainda é o nosso estado não ter um programa de saúde aos trabalhadores da educação. Por isso, ainda este mês, por meio da comissão de educação da Assembleia Legislativa, vamos promover um seminário, reunindo professores e especialistas em torno do debate sobre as principais necessidades e os exemplos de outros estados que podem culminar em uma proposta a ser assumida pelo governo estadual. 

Ao passar pelo dia 15 de outubro, conclamo a sociedade catarinense a essa e outras ações que nos levem a superar nossa condição histórica de não atribuir a devida importância à formação de professores, sobretudo, para a educação básica. Seguimos lutando acima de tudo, por uma carreira digna. Como professora que sou, com mais de 30 anos de magistério, anseio que, além de um dia para celebrar nossa profissão, essa data seja marcada pelo debate que nos leve à qualidade que o ofício requer, com proposições efetivas e compromissos assumidos por todos.

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