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Essa conta não é dos nossos filhos

Ao longo de nove anos na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, poucas vezes vivi situação tão angustiante.

Como deputada que sempre levantou a bandeira da educação e atuou com o máximo empenho na área, por também ser professora, posso confidenciar: escrevo hoje com aflição.

O motivo é simples, porém perturbador: nossa principal luta sempre envolveu a busca de melhorias, avanços, qualificação do ensino, valorização do professor. Lutávamos e seguimos lutando para melhorar a educação.

Ocorre que nos últimos meses, a esse esforço para obter conquistas, somou-se uma nova frente de combate: o inédito empenho para evitar ou frear retrocessos. A educação do nosso país está encolhendo.

É fato! 

E isso é tão grave que deve mexer com cada um de nós. Se ficássemos só em declarações do ministro da vez, já seria um absurdo, tamanha a capacidade para criar fatos e polêmicas a partir do nada. 

O problema é que as palavras sem nexo também vêm acompanhadas de ações deletérias e de difícil recuperação. Neste momento, por exemplo, estamos agindo para que o governo federal volte atrás e reveja o bloqueio de 30% dos recursos para instituições federais de ensino. 

Na Educação, só admitimos mais. Não podemos tolerar menos recursos.

Precisamos de mais alunos atendidos, mais professores qualificados, mais tecnologia, mais pesquisa.

Quem é pai ou mãe sabe. Em uma situação de aperto nas contas, não se sacrifica a educação do filho. Há outros lugares onde se pode cortar. A conta não deve sobrar para os estudantes.

O IFSC está perdendo R$ 23 milhões, o IFC sofreu um bloqueio de R$19,3 milhões. Os campi agrícolas já serão atingidos no próximo semestre e, com isso, a formação profissional que atende o setor responsável por 30% do PIB de Santa Catarina, que é o agronegócio. 

Na UFSC, o bloqueio pode chegar a R$ 60 milhões. Na região Oeste, o campus da UFFS em Chapecó será atingido, com a perda de R$ 17 milhões.

A sociedade precisa se unir nesse sentimento: o de proteger a formação dos nossos filhos e filhas, nos mobilizando para fazer o governo federal desbloquear esses recursos.

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Essa conta não é dos nossos filhos

Ao longo de nove anos na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, poucas vezes vivi situação tão angustiante.

Como deputada que sempre levantou a bandeira da educação e atuou com o máximo empenho na área, por também ser professora, posso confidenciar: escrevo hoje com aflição.

O motivo é simples, porém perturbador: nossa principal luta sempre envolveu a busca de melhorias, avanços, qualificação do ensino, valorização do professor. Lutávamos e seguimos lutando para melhorar a educação.

Ocorre que nos últimos meses, a esse esforço para obter conquistas, somou-se uma nova frente de combate: o inédito empenho para evitar ou frear retrocessos. A educação do nosso país está encolhendo.

É fato! 

E isso é tão grave que deve mexer com cada um de nós. Se ficássemos só em declarações do ministro da vez, já seria um absurdo, tamanha a capacidade para criar fatos e polêmicas a partir do nada. 

O problema é que as palavras sem nexo também vêm acompanhadas de ações deletérias e de difícil recuperação. Neste momento, por exemplo, estamos agindo para que o governo federal volte atrás e reveja o bloqueio de 30% dos recursos para instituições federais de ensino. 

Na Educação, só admitimos mais. Não podemos tolerar menos recursos.

Precisamos de mais alunos atendidos, mais professores qualificados, mais tecnologia, mais pesquisa.

Quem é pai ou mãe sabe. Em uma situação de aperto nas contas, não se sacrifica a educação do filho. Há outros lugares onde se pode cortar. A conta não deve sobrar para os estudantes.

O IFSC está perdendo R$ 23 milhões, o IFC sofreu um bloqueio de R$19,3 milhões. Os campi agrícolas já serão atingidos no próximo semestre e, com isso, a formação profissional que atende o setor responsável por 30% do PIB de Santa Catarina, que é o agronegócio. 

Na UFSC, o bloqueio pode chegar a R$ 60 milhões. Na região Oeste, o campus da UFFS em Chapecó será atingido, com a perda de R$ 17 milhões.

A sociedade precisa se unir nesse sentimento: o de proteger a formação dos nossos filhos e filhas, nos mobilizando para fazer o governo federal desbloquear esses recursos.

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