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MÃES OCUPAM TRIBUNA DA ALESC PARA EXIGIR CUMPRIMENTO DE DIREITOS, MAIS POLÍTICAS PÚBLICAS E DENUNCIAR VIOLAÇÕES

Nesta quinta-feira (11), o coletivo de mulheres mães formado na construção do 8M (Greve Internacional de Mulheres em Santa Catarina) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina para ler o Mãenifesto, documento que exige mais direitos e políticas públicas voltadas às mães e denuncia as violações e vulnerabilidades a que estão expostas cotidianamente. A deputada estadual Luciane Carminatti (PT/SC), coordenadora da Bancada Feminina da Alesc, deu as boas-vindas às mulheres mães e manifestou, em nome das parlamentares, total apoio ao coletivo.

 

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No Mãenifesto, o coletivo salienta que as mães “são personagens fundamentais na construção social e política da sociedade. E que sua voz precisa não apenas ser ouvida, mas urgentemente amplificada”. Falando na tribuna em nome do coletivo, a advogada Mariana Mescolotto e a estudante de psicologia Luana Mendonça ressaltaram pontos como o direito das mulheres mães aos espaços sociais, públicos e de decisão política, assim como a exigência de que “os homens e o Estado se responsabilizem concretamente por seus filhos e filhas”.

 

Na tribuna, as mães destacaram questões como a necessidade de espaços públicos com acolhimento para mães, pais, filhos e filhas; as dificuldades de acesso das mulheres mães à renda, saúde, educação, assistência, moradia e trabalho; a urgência da ampliação da humanização do parto no Brasil via Sistema Único de Saúde. Em nome do coletivo, as representantes também manifestaram total repúdio a qualquer forma de violência contra os corpos e direitos reprodutivos das mulheres, além de enfatizar a luta contra a discriminação e as violências sofridas por mulheres mães negras, indígenas, lésbicas e trans e contra as violações que ocorrem com as mães encarceradas.

 

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A deputada Luciane leu um poema de Justina Cima, camponesa, mãe e avó, que conseguiu fazer a tão sonhada faculdade de pedagogia quando os filhos já estavam adultos. “Justina representa as camponesas que, dentro de todas as condições impostas pelo patriarcado, estão sempre na militância e na luta pela emancipação das mulheres”.

 

A parlamentar criticou a falta de representatividade feminina no Poder Legislativo – são apenas três eleitas atuando na Alesc entre 40 parlamentares. “Somos poucas, mas estamos firmes, cobramos do estado, cotidianamente, ininterruptamente, que assuma suas responsabilidades com as políticas e instrumentos de proteção às vidas das mulheres e seus filhos e filhas”, disse. Luciane destacou também a luta urgente contra as reformas na previdência e trabalhista, do governo Michel Temer, que quer tirar direitos fundamentais da classe trabalhadora, atacando principalmente as mulheres.


Participaram do ato representantes dos Coletivos 8M SC, Para Todas e Parto Humanizado, Grupo Gestar, Associação de Doulas de Santa Catarina, Portal Catarinas, Movimento Negro Unificado, Movimento de Pais e Mães da UFSC e Movimento de Mulheres Trabalhadoras Unificado.

 

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MÃES OCUPAM TRIBUNA DA ALESC PARA EXIGIR CUMPRIMENTO DE DIREITOS, MAIS POLÍTICAS PÚBLICAS E DENUNCIAR VIOLAÇÕES

Nesta quinta-feira (11), o coletivo de mulheres mães formado na construção do 8M (Greve Internacional de Mulheres em Santa Catarina) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina para ler o Mãenifesto, documento que exige mais direitos e políticas públicas voltadas às mães e denuncia as violações e vulnerabilidades a que estão expostas cotidianamente. A deputada estadual Luciane Carminatti (PT/SC), coordenadora da Bancada Feminina da Alesc, deu as boas-vindas às mulheres mães e manifestou, em nome das parlamentares, total apoio ao coletivo.

 

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No Mãenifesto, o coletivo salienta que as mães “são personagens fundamentais na construção social e política da sociedade. E que sua voz precisa não apenas ser ouvida, mas urgentemente amplificada”. Falando na tribuna em nome do coletivo, a advogada Mariana Mescolotto e a estudante de psicologia Luana Mendonça ressaltaram pontos como o direito das mulheres mães aos espaços sociais, públicos e de decisão política, assim como a exigência de que “os homens e o Estado se responsabilizem concretamente por seus filhos e filhas”.

 

Na tribuna, as mães destacaram questões como a necessidade de espaços públicos com acolhimento para mães, pais, filhos e filhas; as dificuldades de acesso das mulheres mães à renda, saúde, educação, assistência, moradia e trabalho; a urgência da ampliação da humanização do parto no Brasil via Sistema Único de Saúde. Em nome do coletivo, as representantes também manifestaram total repúdio a qualquer forma de violência contra os corpos e direitos reprodutivos das mulheres, além de enfatizar a luta contra a discriminação e as violências sofridas por mulheres mães negras, indígenas, lésbicas e trans e contra as violações que ocorrem com as mães encarceradas.

 

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A deputada Luciane leu um poema de Justina Cima, camponesa, mãe e avó, que conseguiu fazer a tão sonhada faculdade de pedagogia quando os filhos já estavam adultos. “Justina representa as camponesas que, dentro de todas as condições impostas pelo patriarcado, estão sempre na militância e na luta pela emancipação das mulheres”.

 

A parlamentar criticou a falta de representatividade feminina no Poder Legislativo – são apenas três eleitas atuando na Alesc entre 40 parlamentares. “Somos poucas, mas estamos firmes, cobramos do estado, cotidianamente, ininterruptamente, que assuma suas responsabilidades com as políticas e instrumentos de proteção às vidas das mulheres e seus filhos e filhas”, disse. Luciane destacou também a luta urgente contra as reformas na previdência e trabalhista, do governo Michel Temer, que quer tirar direitos fundamentais da classe trabalhadora, atacando principalmente as mulheres.


Participaram do ato representantes dos Coletivos 8M SC, Para Todas e Parto Humanizado, Grupo Gestar, Associação de Doulas de Santa Catarina, Portal Catarinas, Movimento Negro Unificado, Movimento de Pais e Mães da UFSC e Movimento de Mulheres Trabalhadoras Unificado.

 

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