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Plenário: Contra a reforma empresarial da educação

É com muita satisfação que compartilho com os colegas, senhores deputados, e com todos os catarinenses que nos acompanham neste momento de forma presencial ou pela TV AL, que acabamos de dar mais um passo importantíssimo em defesa da escola pública no nosso estado.

Falo neste momento com todos os pais e mães dos quase SEISCENTOS MIL meninos e meninas, a quem confiamos o futuro desta nossa terra. 

Ontem, dezenas de profissionais ligados à educação, representantes das mais diversas entidades e associações que lutam pela educação pública, gratuita, laica e de qualidade, passaram o dia reunidos no auditório da FAED-UDESC para definir os compromissos do Movimento Estadual Popular da Educação em Santa Catarina. 

Este Fórum traz o lema de uma causa que num primeiro momento pode causar até espanto, mas já é uma ameaça real: “Se a gente não lutar, a escola pública vai acabar”.

O atual governo, de Jair Bolsonaro, caminha para promover a reforma empresarial da Educação. Senhores pais, guardem esse termo: reforma empresarial da Educação. Nós ainda faremos muito este alerta. 

Na prática, significa a destruição da escola aonde hoje o acesso é universal. A destruição da escola pública onde hoje há vagas para ricos e pobres, para negros e brancos. Da escola pública que está lá, de portas abertas, seja nas regiões centrais ou nas distantes áreas rurais, nas comunidades indígenas ou nas periferias violentas. Da escola pública que muitas vezes é a única a acolher alunos especiais, oferecendo o segundo professor às crianças que tiveram a matrícula negada em escolas particulares, onde a educação, não raras vezes, é tratada como mercadoria e nossos filhos e filhas, como produtos. 

A luta pela manutenção da escola pública – e ao mesmo tempo por melhorias na rede estadual de ensino – seja infantil, básica ou superior, é para mim uma das causas número um: da Luciane que foi aluna de escola pública, da Luciane professora, da Luciane companheira da classe docente, da Luciane deputada estadual escolhida por mais de SESSENTA MIL catarinenses e da Luciane presidente da Comissão de Educação desta casa.

Sei que tenho um grande desafio. Até hoje, fui incansável na tarefa de brigar pela destinação de RECURSOS para a Educação. Agora, além disso,estou pronta também para brigar pela aplicação desses recursos do modo mais includente possível, e esse modo é a educação pública.

Ao olhar para países como os Estados Unidos e o Chile, constatamos os danos da reforma empresarial da Educação e nos sentimos obrigados à tarefa de resistir para que isto não aconteça também no nosso País. Para não deixarmos como legado aos nossos filhos uma escola focada em formar mão-de-obra a serviço do lucro. Vamos continuar lutando para que nossa escola – para sempre PÚBLICA – cumpra a sua missão de formar cidadãos capazes de lutar pela garantia de todos os direitos já conquistados com muita luta até hoje, entre eles o direito de aprender e o direito de viver em uma sociedade democrática.

Ontem, durante o Fórum do Movimento Popular pela Educação em Santa Catarina, que fiz questão de acompanhar durante toda a manhã, ocasião que me fez sentar em uma dessas carteiras de escola, ter caneta e caderno na mão para registrar novos aprendizados, ouvi do professor Luiz Carlos Freitas: a Escola Pública nunca esteve tão ameaçada quanto nos dias de hoje. 

É uma constatação lúcida, coerente e, acima de tudo, perturbadora. Não temos tempo a perder. Se a gente não lutar, a educação pública vai acabar. Esse encontro do Fórum resultou na definição do plano de lutas, que será compromisso do meu mandato e da Comissão de Educação desta casa. Espero contar com todos vocês!

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Plenário: Contra a reforma empresarial da educação

É com muita satisfação que compartilho com os colegas, senhores deputados, e com todos os catarinenses que nos acompanham neste momento de forma presencial ou pela TV AL, que acabamos de dar mais um passo importantíssimo em defesa da escola pública no nosso estado.

Falo neste momento com todos os pais e mães dos quase SEISCENTOS MIL meninos e meninas, a quem confiamos o futuro desta nossa terra. 

Ontem, dezenas de profissionais ligados à educação, representantes das mais diversas entidades e associações que lutam pela educação pública, gratuita, laica e de qualidade, passaram o dia reunidos no auditório da FAED-UDESC para definir os compromissos do Movimento Estadual Popular da Educação em Santa Catarina. 

Este Fórum traz o lema de uma causa que num primeiro momento pode causar até espanto, mas já é uma ameaça real: “Se a gente não lutar, a escola pública vai acabar”.

O atual governo, de Jair Bolsonaro, caminha para promover a reforma empresarial da Educação. Senhores pais, guardem esse termo: reforma empresarial da Educação. Nós ainda faremos muito este alerta. 

Na prática, significa a destruição da escola aonde hoje o acesso é universal. A destruição da escola pública onde hoje há vagas para ricos e pobres, para negros e brancos. Da escola pública que está lá, de portas abertas, seja nas regiões centrais ou nas distantes áreas rurais, nas comunidades indígenas ou nas periferias violentas. Da escola pública que muitas vezes é a única a acolher alunos especiais, oferecendo o segundo professor às crianças que tiveram a matrícula negada em escolas particulares, onde a educação, não raras vezes, é tratada como mercadoria e nossos filhos e filhas, como produtos. 

A luta pela manutenção da escola pública – e ao mesmo tempo por melhorias na rede estadual de ensino – seja infantil, básica ou superior, é para mim uma das causas número um: da Luciane que foi aluna de escola pública, da Luciane professora, da Luciane companheira da classe docente, da Luciane deputada estadual escolhida por mais de SESSENTA MIL catarinenses e da Luciane presidente da Comissão de Educação desta casa.

Sei que tenho um grande desafio. Até hoje, fui incansável na tarefa de brigar pela destinação de RECURSOS para a Educação. Agora, além disso,estou pronta também para brigar pela aplicação desses recursos do modo mais includente possível, e esse modo é a educação pública.

Ao olhar para países como os Estados Unidos e o Chile, constatamos os danos da reforma empresarial da Educação e nos sentimos obrigados à tarefa de resistir para que isto não aconteça também no nosso País. Para não deixarmos como legado aos nossos filhos uma escola focada em formar mão-de-obra a serviço do lucro. Vamos continuar lutando para que nossa escola – para sempre PÚBLICA – cumpra a sua missão de formar cidadãos capazes de lutar pela garantia de todos os direitos já conquistados com muita luta até hoje, entre eles o direito de aprender e o direito de viver em uma sociedade democrática.

Ontem, durante o Fórum do Movimento Popular pela Educação em Santa Catarina, que fiz questão de acompanhar durante toda a manhã, ocasião que me fez sentar em uma dessas carteiras de escola, ter caneta e caderno na mão para registrar novos aprendizados, ouvi do professor Luiz Carlos Freitas: a Escola Pública nunca esteve tão ameaçada quanto nos dias de hoje. 

É uma constatação lúcida, coerente e, acima de tudo, perturbadora. Não temos tempo a perder. Se a gente não lutar, a educação pública vai acabar. Esse encontro do Fórum resultou na definição do plano de lutas, que será compromisso do meu mandato e da Comissão de Educação desta casa. Espero contar com todos vocês!

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