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Saudade da carteira assinada, né, minha filha?

O jargão do famoso médico Drauzio Varella virou meme nas redes sociais e hoje é usado no título para começar este artigo do Dia 1º de Maio. Em 2020, além de trazer presente o alto índice de desemprego e a destruição de inúmeras leis trabalhistas, temos de denunciar as medidas do atual governo que empurraram aos tubarões da informalidade um multidão de trabalhadoras e trabalhadores. 

Hoje é dia de reconhecer a dura realidade da trabalhadora que encara jornadas duplas e triplas, salário desigual e assédios de todos os tipos, seja para construir carreira na profissão escolhida, seja para garantir o sustento da casa; o trabalhador jovem que se arrisca em jornadas exaustivas, refém de aplicativos exploradores como única alternativa de emprego; o trabalhador idoso, que com o direito à aposentadoria roubado se vê obrigado a permanecer no mercado de trabalho mesmo com o peso das décadas de labuta nos ombros. 

E, ainda, em meio à uma sacrificante pandemia mundial, reconhecer a dura situação dos milhares de pais e mães de família que estão enfrentando um novo calvário: das filas por vagas de emprego para as filas na Receita Federal, Caixa ou casas lotéricas, tratados sem a menor dignidade por um governo que não se envergonha de chamar o seu povo de “invisíveis”. 

O PT, Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil, sabe que seus desafios estão ainda maiores com a precarização das relações de trabalho e as ações orquestradas para enfraquecer as formas de organização dos trabalhadores. A resistência mais recente foi conseguir o arquivamento da Medida Provisória da Carteira Verde Amarela, verdadeira afronta que jamais poderia levar as cores de um dos maiores símbolos da nação. 

Apesar disso tudo, hoje é dia de reafirmar: nunca deixaremos de ser trabalhadoras e trabalhadores. Nenhum governo neoliberal, nenhum deus mercado dará conta de desmontar nossa condição, porque é do trabalho que dependemos para sobreviver. Não vivemos de renda, de grandes fortunas, juros ou bolsa de valores. Dependemos do nosso trabalho para o próprio sustento, por isso, não nos resta alternativa a não ser lutar por mais dignidade, mais respeito, pelo fim da exploração e por nenhum direito a menos.

Este 1º de Maio, como se configurou ao longo da história, é mais uma vez o dia para unificar um grito: me chamo trabalhador(a), sou brasileiro(a), e eu resisto!

Luciane Carminatti, deputada estadual (PT-SC)

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Saudade da carteira assinada, né, minha filha?

O jargão do famoso médico Drauzio Varella virou meme nas redes sociais e hoje é usado no título para começar este artigo do Dia 1º de Maio. Em 2020, além de trazer presente o alto índice de desemprego e a destruição de inúmeras leis trabalhistas, temos de denunciar as medidas do atual governo que empurraram aos tubarões da informalidade um multidão de trabalhadoras e trabalhadores. 

Hoje é dia de reconhecer a dura realidade da trabalhadora que encara jornadas duplas e triplas, salário desigual e assédios de todos os tipos, seja para construir carreira na profissão escolhida, seja para garantir o sustento da casa; o trabalhador jovem que se arrisca em jornadas exaustivas, refém de aplicativos exploradores como única alternativa de emprego; o trabalhador idoso, que com o direito à aposentadoria roubado se vê obrigado a permanecer no mercado de trabalho mesmo com o peso das décadas de labuta nos ombros. 

E, ainda, em meio à uma sacrificante pandemia mundial, reconhecer a dura situação dos milhares de pais e mães de família que estão enfrentando um novo calvário: das filas por vagas de emprego para as filas na Receita Federal, Caixa ou casas lotéricas, tratados sem a menor dignidade por um governo que não se envergonha de chamar o seu povo de “invisíveis”. 

O PT, Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil, sabe que seus desafios estão ainda maiores com a precarização das relações de trabalho e as ações orquestradas para enfraquecer as formas de organização dos trabalhadores. A resistência mais recente foi conseguir o arquivamento da Medida Provisória da Carteira Verde Amarela, verdadeira afronta que jamais poderia levar as cores de um dos maiores símbolos da nação. 

Apesar disso tudo, hoje é dia de reafirmar: nunca deixaremos de ser trabalhadoras e trabalhadores. Nenhum governo neoliberal, nenhum deus mercado dará conta de desmontar nossa condição, porque é do trabalho que dependemos para sobreviver. Não vivemos de renda, de grandes fortunas, juros ou bolsa de valores. Dependemos do nosso trabalho para o próprio sustento, por isso, não nos resta alternativa a não ser lutar por mais dignidade, mais respeito, pelo fim da exploração e por nenhum direito a menos.

Este 1º de Maio, como se configurou ao longo da história, é mais uma vez o dia para unificar um grito: me chamo trabalhador(a), sou brasileiro(a), e eu resisto!

Luciane Carminatti, deputada estadual (PT-SC)

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